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Na hora da tragédia, o que perguntar?

Segue abaixo, um texto que eu fiz para ser postado no blog da minha turma de Jornalismo. Para visualizar o blog clique aqui.


"No último dia 07, um triste fato aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. Um rapaz denominado de Wellington entrou em uma escola municipal e atirou covardemente em crianças, matando 12 delas, outras 12 foram feridas e depois se matou.
As crianças mortas tinham entre 12 e 15 anos. Um fato que marcou o Brasil inteiro, houve muita repercussão e jornalistas em peso cobrindo este triste acontecimento.
Mas algo me intrigou muito: Jornalistas de grandes telejornais mostraram muito despreparo na hora de cobrir essa notícia: Muitos fizeram perguntas desnecessárias, impertinentes e amadoras, como por exemplo: “Você chorou?”; “Como você está se sentindo?”
Por incrível que pareça, a segunda pergunta foi feita para mãe de vítimas.
Sei que é impossível não envolver emocionalmente nessa história, mas um bom repórter tem que ter preparo emocional e profissional, saber o que perguntar nesses momentos de tragédia.
O que perguntar em um momento desses? 
O que importa para as pessoas que vão receber a notícia é o que realmente aconteceu, e não o que está acontecendo no íntimo das vítimas. Afinal, não é programa da Luciana Gimenez, certo?
Por isso temos que nos aprofundar em conhecimento, preparo e muita competência para que na hora de cobrir notícias trágicas, não aparecem pérolas e perguntas impertinentes.
Cris Paulino
1º Ano de Jornalismo – Barão de Mauá"


Comentários

Julliany kotona disse…
Saber que você existe
E que posso contar contigo
É o suficiente para saber que
Não estou sozinha.

Amizade é isso:
Doar-se sem reservas.
Amizade sem fronteiras é:
Sentirmos espontaneamente
Que o outro não é uma simples pessoa
Mas um ser muito especial
Que chamamos de amigo(a)
Não por chamar mas por de fato o ser
Quer seja no virtual ou no real
Sempre é bom o ter.

Tenha uma linda semana bjos.
Eu fico um pouco constrangida com o que vejo na mídia. Mas tenho dó dos jornalistas, pois, são pressionados para fazerem o que fazem...Repetem sempre as mesmas perguntas e não têm originalidade. Mas sei que não podem...é preciso obedecer ordens que vem de cima!
bjussssssss

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