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Fragmentos


1º de Março de 2013

No peito ainda sinto o ar entrar...
Sinto os dedos dos meus pés mexerem.
Estou bem, estou viva. E enquanto eu tiver vida entrando em mim, não tem porque desistir.
Quando não dá para terminar uma história, começo um livro novo.
Ainda bem que há tempo de recomeçar... Ufa!

15 de Fevereiro de 2013

Vontade de ser como o vento e abraçar tudo que vejo de bom...
Pena que sou uma só e uma pobre mortal que dorme 5 horas por dia e ainda assim, não é o suficiente, nem para dormir, nem para fazer tudo o que gostaria.

10 de Fevereiro de 2013

O que pouca gente sabe é que sou uma manteiga derretida. Choro por tanta coisa. Choro quando estou triste, quando estou feliz, quando vejo alguém que amo se dando bem na vida, choro por ver um estranho sofrer. Sempre choro. Mesmo que por dentro. Mesmo que o choro seja engolido e transformado em nó na garganta. E como choro. Muitas vezes sem pudor, tantas vezes até soluçar. Choros com sorrisos, choros com aperto. Mas ultimamente eu só tenho chorado por alegria... E graças a Deus, sou grata por isso... 
Vou parar antes que eu chore de novo.

6 de Fevereiro de 2013

Não dou conta de tanto sentimento extremo. Ora apaixonada pela vida, ora uma rebelde sem causa.
A crise dos vinte e poucos anos me deixa metade adolescente confusa, metade mulher decidida. 
Por um momento vejo os homens incrivelmente conquistadores, mas na maioria das vezes os acho tão clichÊs. Mas mesmo assim, nada me convence o suficiente.

27 de Janeiro de 2013

Eu me apego. Apego sim. Em todas as coisas. E se um dia as coisas boas me fizerem mal, excluo e pronto. Sem choro, sem drama. É apenas aceitar que ganhamos e perdemos.
Praticar o desapego é mentir para si mesmo, porque quando é bom queremos mais e queremos perto. O problema não é se apegar, e sim, não saber perder.

25 de Janeiro de 2013

Gosto de sutilezas, do simples, de quem me faz sorrir com piadas bobas. Gosto de dormir com o barulho da chuva e gosto daquele gosto que fica depois das palavras ditas nas horas certas.

24 de Janeiro de 2013

Amo tanto a liberdade. Amo falar o que penso e amo pensar antes de falar. E amo o direito de ser julgada por tudo que faço e falo. 
Gosto de dar a cara, gosto de impor, peitar com todos os argumentos que tenho. Mas não gosto de discutir. Não gosto de tentar provar para alguém que sou ou estou certa, detesto convencer, ser convencida de algo. Não gosto de nada forçado, nem simpatia, nem amizade, e muito menos prazer. Não acredito em certo e errado. Acredito em satisfação. E tenho muita satisfação de transbordar quem sou, assim, sem limites. 
Ah, não precisa concordar sempre comigo. E quando discordar de minhas ideias, continuarei admirando sua autenticidade.

14 de Janeiro de 2013

Sorria com os lábios... Mas só acredite em sorrisos com os olhos. Esses não mentem.

7 de Dezembro de de 2012

Vida, tem hora que você é tão ingrata!
Não posso suportar a distância que você me proporciona ao me afastar de amigos queridos. A sua rotina é ingrata, vida.
A sua exigência nos torna capitalistas, trabalhadores (in)cansáveis e ainda por cima colocam amores intensos que contribuem no afastamento dessas pessoas queridas.
Ah, vida! Por que é tão ingrata? Ou sou eu que sou tão insaciável a ponto de querer todos por perto, sempre?

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